Sua história

Sua história

Maria Cândida de Jesus, Maria Rita  nasceu em  1880. Ela é  a nona filha de José Manoel da Silva. Sendo a quinta filha de seu segundo casamento, que foi com Rita Cândida de Faria. 

 Maria Rita casou com Olímpio Antônio Ribeiro. Eles tiveram oito filhos, ainda morando em uma fazenda no município da cidade de Rio Paranaíba, Minas Gerais.

Eles tiveram oito filhos:
- Maria José de Jesus,  não foi casada, portanto não deixou descendente
- José Olímpio Ribeiro, nasceu em 04 de outubro de 1908.  casou com Marinha Rita "Fia", adquiriram 5 filhos
- Pedro Olímpio Ribeiro, casou com Graziela Alves, adquiriram vários filhos
- Sebastião Olímpio Ribeiro, não foi casado, portanto não deixou descendentes
- Tereza Maria de Jesus,  casou com João Elias, tiveram vários filhos.
- Francisca Joana de Jesus,  casou com Divino José Pereira, adquiriram 5 filhos
- Divina Maria de Jesus,  casou com Ageu Alves, adquiriram vários filhos
- Rita Maria de Jesus,  casou com Jovino Pereira, adquiriram vários filhos

Toda a família de Maria Cândida de Jesus "Maria Rita" e Olímpio Antônio Ribeiro mudaram para Goiás no período de 1933 a 1935. 

A partir dos anos trinta, do século XX, Goiás passou por uma transformação muito grande. 
Foi o período da mudança de Governo e da Capital do estado de Goiás que até então, era a Vila Boa de Goiás passando para Goiânia a nova capital do Estado.

Não foi possível descobrirmos quem foram os primeiros que deslocaram da Cidade de Carmo e Rio Paranaiba para Goiás, por não termos nenhum registro destas famílias.  O que conseguimos foi com ajuda de muitos de seus descendentes.
A primeira caravana que conseguimos registra parte sua história foi a de 1933 a qual foi formada por tios de uma nora e um genro de Maria Cândida de Jesus “Maria Rita” e Olímpio Antônio Ribeiro.

Seus filhos foram:
-José Olímpio Ribeiro  casado com  .Marinha Rita "Fia" 
- Francisca Joana de Jesus casada com Divino José Pereira  
“Obs: A Marinha Rita “Fia” e Divino JOSÉ Pereira eram irmãos e sobrinhos dos quatro irmãos que formaram a caravana de 1931.
 

 Os mudanceiros que deslocaram da Cidade de Carmo e Rio Paranaiba para Goias foi com o destino a Cidade de Anápolis.
Uma Cidade já bem desenvolvidas também em uma localização central no Estado e já tendo bons médicos.

Em 1927 onde tinha sido fundado o Hospital Evangélico Goiano pelo médico e missionário evangélico pernambucano de origem inglesa, Dr. James Fanstone, sendo nessa época a mais moderna instituição de saúde do centro-oeste brasileiro. 
A primeira caravana que registramos foi a de 1931 que saiu da Cidade de Rio Paranaíba. 
Chegando no município de Anápolis eles estavam à procura de locais onde poderiam encontrar espaços para formar fazendas, fazer roças onde poderia cultivar o milho, o feijão, todo o tipo de mantimentos, inclusive o arroz, na região do Alto Paranaíba, de onde eles estavam vindo ele não tinha boa produção tendo que ser adquirido de outra localidade, onde poderiam criar o gado e outros.
Procurou a região do Ribeirão Sozinha onde existiam muito espaços com terras boas e produtiva muita mata.
Nesta localidade já tinha vários fazendeiros, que exploravam a pecuária com a criação de gado e todo tipo de animais para fins lucrativos.
Consta em nossa história que depois de 1931, todos os anos mudaram muitos de nossos parentes e conterrâneos para Goiás. Vindos da região do Alto Paranaíba, principalmente das cidades de Carmo e Rio Paranaíba, todos usavam o mesmo meio de transporte, o carro de bois.
 Muitos descendentes destas famílias ainda vivem na fazenda. 


Essa caravana foi formada por quatro irmãos e seus familiares. (tios da Marinha Rita e Divino José Pereira)
 
Eles filhos do casal:

 Jacó Pereira da Silva e Maria Rita de Jesus.

Seus filhos:
Sebastiana conhecida por “Tianinha”
Não conseguimos o nome de seu esposo.
Eles tiveram vários filhos conseguimos o primeiro nome de dois dels:
Lazaro “Lazinho”.
João “Joaozinho”.
  
Divina era casada com Balbino Borba.
Não conseguimos dados de seus descendentes.

Maria Santa de Jesus casada com José Pereira da Silva.
Eles tiveram dose filhos nove nascido ainda em Minas e três em Goiás:

Geraldo Pereira da Silva.
Vicente Pereira da Silva.
Laura Pereira da Silva.
Salomão Pereira da Silva.
Odilon Pereira da Silva.
Gasparina Pereira da Silva.
Renilda Pereira da Silva.
Izaura Pereira da Silva.
Vilmondes Pereira da Silva.
Moizes Pereira da Silva-Go.
Josias Pereira da Silva-Go. “Chico”
Aurea Pereira da Asila “Aurea Ribeiro da Silva-Go.


 
Maria Rita “Cota” era viúva do João Xavier da Silva falecido em 1916.
Seus filhos:
João Xavier Sobrinho.
Maria Xavier da Silva.
Mariinha Xavier da Silva.
Vergílio Xavier da Silva nascido em 1908.
Vigilato Xavier da Silva.


 Todos sendo acompanhados por suas famílias o meio de transporte foi carros de bois e tropa de montarias.
 Vieram também acompanhando esta caravana outros parentes e amigos aproveitando a grande oportunidade de mudar para Goiás. 
Fazendo parte da caravana de 1931 veio também um jovem muito sonhador o Adelino José Pereira “Fio” que era sobrinho da Cota Ele filho de seu irmão o José Pereira da Silva “Zequinha” e Maria Rita “Mendeca”.
 
Adelino José Pereira “Fio” veio acompanhando os tios e já deixando um compromisso de casamento com sua prima uma jovem de apena 15 anos de idade a Leonora do Nascimento. 
Ele ficou em Goiás apenas dois ano e retornando em 1933 para o grande acontecimento o seu casamento com aquela menina que já estava com 16 anos.
O casamento foi realizado em 08 de março de 1933. Sendo que em 13 de março era o aniversário de Adelino José Pereira “Fio”.

Não conseguimos dados de todos familiares que feseram parte dessa primeira caravana apenas de alguns. Hoje ainda vivem vários de seus descendentes morando nas mesmas fazendas de 1931.

Em 1933 teve duas caravanas que sairiam da cidade de Carmo e Rio Paranaíba com destino ao Estado de Goiás.
 Elas foram formadas por netos de José Manoel da Silava, mesmo eles sendo primos de primos grau seguiram em épocas diferentes e independente uma da outra procurando a mesma região de Anápolis.


Uma delas formada por seus netos filhos de seu terceiro filho o Manoel Joaquim da Silva “Tio Neca” nascido em 1866. Também por motivo de casamento netos filhos de sua quinta filha a Maria Salomé de Jesus “Tia Salomé” nascida em 1872. A viagem teve inicio em agosto de 1933 com duração de aproximadamente cinquenta dias ou um mês e meio.
“Obs: suas historias esta registradas no capitulo da hiatoria de seus pais o terceiro e quintoi filho de José Manoel da Silva. ”


A outra caravana foi formada por dois dos netos de José Manoel da Silva.
Eles filhos de sua nona filha a Maria Cândida de Jesus “Maria Rita” Eles iniciaram a viagem em junho de 1933 após aprocimadamente um mês e meio ou cinquenta dias chegaram em seu destino final.

Foram eles:
José Olímpio Ribeiro e sua
Irmã Francisca Joana de Jesus.


Eles eram casados com dois dos filhos de José Pereira da Silva “Zequinha” e Maria Rita “Mendeca”.



Jose Olímpio, casado com Marinha Rita Pereira “Fia”.
Francisca Joana de Jesus com Divino José Pereira.

Com eles vieram  mais dois filhos do casal Zequinha e Mendeca:
Foram eles, Adelino José Pereira "Fio" e Etelvino José Pereira.

Além deles varias outras famílias. Todos eram das mesmas familias.

José Olímpio Ribeiro e Marinha Rita Pereira “Fia” seguiram a viagem com dois filhos.
 
Maria Conceição, nascida em 1931 com apenas dois anos.
Sebastião Olímpio Ribeiro “Tião” nascido em 12 de abril de 1933 com apenas dois meses de idade.


Durante a viagem a Maria Conceição foi acometida de uma infecção da qual veio a falecer.


A Francisca Joana de Jesus e o Divino José Pereira tinham apenas um filho, o Antônio Pereira da Silva “Totoca” nascido em 1932.


 Etelvino José Pereira era casado com Juliana Maria de Jesus não conseguimos saber se já tinha filhos.
Adelino José Pereira “Fio” estava recém-casado com Leonora do Nascimento Moreira.

José Pereira da Silva “Zequinha” acompanhou esta caravana apenas para fazer acompanhia os filhos na viagem, deixando Maria Rita “Mendeca” em Minas Gerais cuidado da fazenda e das criações.



A caravana foi formada por vários adultos parentes e suas famílias.
 Entre elas estava o Antônio Teodoro de Carvalho “Antônio Balbino” e a esposa Malvina Antônia da Silva e outroa que era da família do Ziquinha e Mendeca 
Com sete filhos:

 Vilassino Antonio da Silva.
 Antônio Silva nascido em 1915.
 Oreste Antonio da Silva.
 Aereostina Antonia da Silva.
 Ernestina Rodrigues da Silva.
 Alirio Antonio da Silva.
 Anezina Antonia da Silva.

 Frederico Pereira também com a esposa Lucinda e seus filhos.
 Elisontina.
 Ritinha
  José.
 Juca.


   Lucinda era irmã da Malvina. E as duas eram primas da Mendeca.

 O meio de transporte foi três carros de bois e tropa de montaria. Nos carros seguia as crianças e idosos nem todos tinham animais de montaria para esta viagem por isso revezavam ao longo da viagem. As crianças e idosos sempre ficavam dentro do carro.

 Os carros eram um do José Olímpio Ribeiro, outro do Divino José Pereira e o terceiro do Frederico.

 O de José Olímpio e de Divino Pereira veio conduzindo as mudanças deles e da família.

  Já o de Frederico veio trazendo a dele, a de Antônio Balbino, seu concunhado, e mais familiares.


  A viagem teve inicio no mês de junho de 1933 com a duração de aproximadamente de um mês e meio ou cinquenta dias. A viagem transcorreu muito bem mesmo não tendo uma estrada direta.

  Teriam que passar por algumas fazendas, e também tendo algumas dificuldades para atravessar   alguns rios que não tinham pontes.

  Após cinquenta dias de viagem, chegaram ao município de Anápolis, na fazenda Sozinha. Lá já moravam alguns conhecidos e os parentes que vieram na caravana de 1932 inclusive a Cota com seus irmãos e familiares.

 
   Quando eles chegaram a Goiás, foram recebidos pelos seus parentes que já haviam mudado para Goiás em 1931.
    O José Olímpio, chegando à Goiás consegui acomodar todos na mesma região todos que tinha participado da viagem.

A fazenda para onde eles seguiram era próxima de uma estrada, ainda da época do ciclo do ouro, ela vinha do lado do Norte passando por Anápolis seguindo para a Cidade de Campinas que já era Cidade emancipada desde 1907.

Hoje Campinas  tornou-se um bairro de Goiânia. 
Por essa estrada transitava os viajantes, os garimpeiros, os tropeiros e os carros de bois. Com o surgimento dos veículos motorizados ela transformou em estrada de rodagem.

 Ela já existia a vários anos onde tinha também um ponto de apoio para todos que por ela transitava. 

Neste local tinha ponto para abastecimento e também de alimentação. 
Normalmente em suas refeições era servido mais a carne do porco caipira. A carne do porco era mais fácil de ser adquirida e também de ser agasalhada podendo ser servida de varias maneira carne de lata linguiça.
Por este motivo o ponto de apoio ficou conhecido por Currutela da Linguiça. Hoje é a cidade de Goianapolis capital do tomate em Goiás.
Eram uma estrada por onde passavam todos viajantes que seguia para vários outros destinos e passando por estas duas cidades Anápolis e Campinas.

    Destas duas cidades seguiam várias estradas para diversas regiões de Goiás e também com o destino a Capital do estado de Goiás que ainda era a cidade de Vila Boa de Goiás.
   O José Pereira da Silva, “Zequinha”, que tinha combinado com sua esposa que voltaria assim que os filhos se acomodassem na nova moradia.

   Mas Zequinha, gostou tanto de Goiás que permaneceu para ajudar no preparo da terra no primeiro plantio e colheitas das roças e assim permanecendo por mais de um ano.

    Após as colheitas ele iria retornar para Minas Gerais, onde tinha ficado sua esposa, a Maria Rita “Mendeca”, cuidando dos afazeres de sua fazenda.

    As noticias que estavam chegando até sua esposa la em Minas Gerais, era que todos estavam muito contentes em Goiás. Ela não esperou o retorno do marido e veio para ver tudo de perto.
 Quando Mendeca chegou foi uma surpresa para todos Ela querendo conhecer tudo ao passear nas rças deparou com um arrozal maduro passando da hora de colher estando acompanhada por um filho.
As soqueiras onde tinham feita a colheita rebrotou e a rebrota tinha produzido muito arroz. 
Após ela ver aquela rebrota da soqueira de aros que estava muito madura, procurou a seu filho.

- Quando é que vocês vão colher esse arroz, que já está passando da hora de ser colhido?
 Ele lhe respondeu essa soqueira, não vai ser colhida ficara apenas para os animais que serão soltos na palhada, e assim fazendo o aproveitamento de tudo.

  Ela ficou muito admirada com o que estava ouvindo do filho. Então no dia seguinte pediu aos filhos para lhe acompanhar, que ela iria colher parte daquele arroz.
 Sendo ajudada por eles ela colheu vários volumes.
   O José Pereira da Silva “Zequinha” e sua esposa voltaram em Minas Gerais só para vender sua propriedade e prepararem a mudança para Goiás.
 Dois anos depois, em maio de 1935, os pais de José Olímpio e Francisca, a Maria Cândida de Jesus “Maria Rita” e Olímpio Antônio Ribeiro, que tinha ficado em Minas, tendo noticias dos filhos em Goiás, que estavam todos muito contentes.



 As transformações em Goiás continuavam estava começando a construir da cidade de Goiânia a nova Capital sendo construído também os primeiros prédios, inclusive o Palácio das Esmeraldas, para a sede do Governador, que era Dr. Pedro Ludovico Teixeira.  
A rede ferroviária que tinha saído da Cidade de Araguarí em 1906 depois de vinte nove anos em 1935 estava chegando também na Cidade de Anápolis.
 Maria Rita e Olímpio Antônio Ribeiro, também resolveram vir para junto dos filhos, depois de tudo organizado foi o momento da partida. Após um mês e meio de viagem estava eles, com o restante dos filhos, chegando à Cidade de Anápolis em Goiás.

Vido também em carro de bois chegando à região de Anápolis em 1935, Olímpio Antônio Ribeiro comprou uma fazenda, próximo a nascente do Ribeirão Caldas, a fazenda estrema conhecida também por Retiro de Caldas.
 Com o falecimento de seus pais a fazenda passou a pertencer ao filho Sebastião Olímpio Ribeiro, que continuou morando ele e sua irma Maria Jose de Jesus.
Eles não casaram permaneceram morarando apenas os dois irmãos até suas partidas para o oriente eterno.

  A Maria José de Jesus foi a primeiro a falecer. O Sebastião Olimpio Ribeiro em 2010 permanecia só Ele e colaborador morando na fazenda.

Em 2014 encontra-se dois irmãos sobrinhos Mendeca   o Sr Antonio Silva que em 1933 na época da viagem estava com 18 anos, hoje com 99 anos sua irma a Aerestina estava com seis anos hoje com 87. Nascida em 1927.
 
Sr. Antônio Silva que em 1933, estava com dezoito anos acompanhou toda tragetora da viagem inclusive ajudando sendo um dos candeeiros dos carros de bois 

Foi um dos relatores que mais detalhou toda historia inclusive o primeiro período das famílias em Goiás.
 Em 15 de agosto de 2015 completou 100 anos e morando no setor Coimbra em Goiânia. Ele faleceu em 06/07/2019 com 104 anos. 

 

 
 O Sr. Antônio Silva no dia de seu aniversario de 100 anos 15-08-2015. Ele mora no setor Coimbra em Goiânia. 


 
A esposa do Sr. Antônio Silva a Senhora Olinda José Amadeu Silva ela nasceu em 19/10/1929 essa fotografia foi em 15-08-2015.

 


Sr. Antônio Silva a Senhora Olinda José Amadeu Silva